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Hello world!
Ecologia e Biologia de Peixes
O grupo vem desenvolvendo pesquisas no Instituto Mamirauá acerca da ecologia e biologia da ictiofauna da região do Médio Solimões, com ênfase àquela de ecossistema de várzea. Os resultados das pesquisas têm servido como base na tomada de decisões para normas de manejo e conservação de algumas espécies de peixes, além de representarem oportunidades para o desenvolvimento do conhecimento científico sobre a ictiofauna da Amazônia.
O grupo também tem servido nos últimos anos como contrapartida local para outros grupos de pesquisa de outras partes do Brasil que se interessem pelo estudo destes temas na região do Médio Solimões.
Conheça alguns dos peixes estudados pelo grupo
Aruanã
Arquivo
Família: Osteoglossidae
Características gerais: possuem “línguas” ósseas, cabeça achatada, corpo largo e composto de grandes escamas. Os aruanãs são carnívoros e excelentes saltadores.
Ocorrência: Bacias Amazônica e Tocantins-Araguaia.
Pirarucu
Rafael Forte
Nome científico: Arapaima gigas
Características gerais: maior peixe de escama de água doce no planeta. O pirarucu pode atingir três metros e pesar até 200 quilos. Possui dois aparelhos respiratórios, um branqueal e outro aéreo, por isso precisa emergir à superfície d´água de tempos em tempos em busca de oxigênio.
Ocorrência: Bacia Amazônica, especialmente em áreas de várzea
Acará disco
Jonas Oliveira
Nome científico: Symphysodon aequifasciatus
Características gerais: É um peixe ornamental muito apreciado. A alimentação do acará-disco é formada por crustáceos de porte pequeno, outros peixes, insetos, folhas e frutos.
Ocorrência: Bacia Amazônica, em lagos, lagoas e rios com águas calmas, rasas e cristalinas.
© Bernardo Oliveira
Riqueza de peixes na Amazônia
Na região neotropical, o Brasil é considerado o país de maior diversidade de peixes de água doce do mundo, possuindo 2.122 espécies catalogadas, abrangendo 21% do total das espécies encontradas. Para a região amazônica o número estimado varia de 1.500 a 3.000 espécies. O mosaico de ambientes aquáticos formado pelos igarapés, lagos e canais de águas brancas ou pretas é o principal responsável pela grande riqueza e pela biodiversidade ímpar de peixes encontrados na Amazônia.
Rafael Forte
Publicações
- O MacaqueiroLos Bagres MigratoriosAno: 2023Enero a Abril 2022
- O MacaqueiroBagres MigradoresAno: 2022Janeiro a abril de 2022
- Artigos Científicos em PeriódicosLength–weight relation of fish species occurring on along Auati-Paraná channel in middle Solimões, Amazonas, BrazilAno: 2021OLIVEIRA, Jomara Cavalcante de et al. Length–weight relation of fish species occurring on along Auati-Paraná channel in middle Solimões, Amazonas, Brazil. Biota Amazônia, Macapá, v. 11, n. 2, p. 63-65, 2021.
Dona Raimunda: conheça a primeira mulher certificada como contadora de pirarucu
Publicado em: 14 de março de 2023
As mulheres vêm se destacando na atividade; atualmente são 56 contadoras de pirarucu capacitadas pelo Instituto Mamirauá
Dona Raimunda, moradora da comunidade Paraíso, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amaña (RDSA), fez história ao se tornar a primeira mulher contadora de pirarucu certificada em 17 anos. Raimunda sempre trabalhou com pesca artesanal e, atualmente, é uma das principais coordenadoras do Acordo de Pesca Seringa, assessorado pelo Programa de Manejo de Pesca do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM).
Mãe de quatro filhos, Dona Raimunda sempre demonstrou preocupação com o futuro das próximas gerações e de toda a sociobiodiversidade da Amazônia, como explica Brenda de Meireles, analista de pesquisa e desenvolvimento do Programa de Manejo e Pesca (PMP), do Instituto Mamirauá. “Dona Rai sempre esteve contribuindo nos projetos do IDSM de conservação dos recursos naturais da reserva, ela é muito ativa em reuniões, vigilância e diversas outras atividades”, afirma Brenda.
Em 2017, Dona Raimunda participou do Curso de Aplicação da Metodologia de Contagem de Pirarucu (Arapaima gigas) e, desde então, seguiu na contagem de um dos maiores peixes de águas doces fluviais do Brasil. Em 2022, a pescadora artesanal foi aprovada e conseguiu a Certificação de Contadores de Pirarucu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e se tornou a primeira mulher contadora do peixe amazônico em 17 anos.
O contador de pirarucu
Contar pirarucus é um saber tradicional de pescadores na Amazônia que foi integrado à metodologia científica do manejo, desenvolvida pelo Instituto Mamirauá. É a contagem que fornece a quantidade de pirarucus que existem em cada lago de pesca. Esse dado vai determinar a cota anual de pescado a ser capturado e vendido, sem prejudicar a população dos peixes.
Em 1996, o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) proibiu qualquer tipo de captura e venda de pirarucu. A pesca tornou-se permitida somente através do manejo sustentável supervisionado, em áreas onde houvesse o acordo de pesca ou dentro de Unidades de Conservação de Uso Sustentável. Já em 2004, a metodologia de contagem de pirarucu foi validada. A partir disso, ela passou a ser disseminada na região amazônica e desde então, passou a ser utilizada pelo IBAMA para subsidiar autorizações de quotas de pirarucu a serem capturados anualmente.
Desta forma, o trabalho do contador de pirarucu se coloca como fundamental para garantir uma cota segura para o abate do peixe nos ambientes de manejo. Resultado da união da ciência e do conhecimento tradicional dos povos ribeirinhos, a técnica de contagem do pirarucu, que já existe há muito tempo, é um instrumento importante para manter o manejo e preservar as espécies naturais.
O protagonismo das mulheres na contagem
As mulheres têm ocupado cada vez mais espaço nas mais diversas áreas de atuação que envolvem o manejo, na contagem, não é diferente. Atualmente são 56 contadoras de pirarucu capacitadas pelo Instituto Mamirauá, número que cresce a cada nova capacitação e certificação. Reinaldo Marinho, que também atua no Programa de Manejo e Pesca do Instituto, destaca o papel fundamental dessas mulheres neste trabalho. “As mulheres vêm se destacando na atividade, e estão cada vez mais participando e buscando se aperfeiçoar. A atuação das contadoras nos coletivos de manejo é de extrema importância, pois, capacitadas e comprometidas com o processo, colaboram com a conservação do pirarucu”, afirma.
Dona Raimunda representa uma série de mulheres que atuam na contagem de pirarucu e, com a certificação, mostra como as mulheres também são protagonistas neste trabalho tão importante para o manejo da espécie.
Texto: Nayá Tawane
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14 dicas para emagrecer mais rápido (e perder barriga)
Revisão clínica por: Tatiana ZaninNutricionista
Atualizado em julho 2023
- Principais dicas
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Algumas dicas para emagrecer mais rápido e perder barriga incluem praticar exercícios físicos regularmente, fazer déficit calórico e comer devagar, porque ajudam a acelerar o metabolismo e controlar a fome ao longo do dia, promovendo a perda de peso.
Além disso, é importante também priorizar os alimentos ricos em fibras, como leguminosas, frutas, legumes e verduras. Isso porque esses alimentos levam mais tempo para serem digeridos no estômago, controlando a fome ao longo do dia.
Para emagrecer e perder barriga de forma saudável, é aconselhado consultar um nutricionista, para fazer uma avaliação nutricional completa e planejar um plano alimentar adaptado às necessidades nutricionais de cada pessoa.
Como emagrecer e perder barriga
Algumas dicas que ajudam a emagrecer e perder a barriga são:
1. Mastigar devagar
Mastigar e bem os alimentos ajuda a emagrecer e perder barriga, porque aumenta o tempo de duração das refeições, fazendo com que o estômago sinalize para o cérebro que o corpo não precisa de mais comida, aumentando a saciedade e reduzindo a quantidade de comida das refeições.
Para isso, é aconselhado sempre fazer as refeições à mesa e evitar distrações, como ver televisão, celular ou tablet, por exemplo. Além disso, pousar os talheres no prato entre uma garfada e outra também ajuda a desacelerar a mastigação.
2. Fazer o déficit calórico
Para emagrecer mais rápido, é aconselhado fazer o déficit calórico, que é quando a quantidade de calorias consumidas em uma dieta é menor do que as calorias que se gasta por dia. Isso faz com que o organismo use as reservas de gordura como fonte de energia, favorecendo a perda de peso.
Para fazer o déficit calórico, deve-se diminuir as calorias da dieta e priorizar os alimentos naturais e saudáveis, como frutas, legumes, cereais integrais, proteínas com pouca gordura e leguminosas, por exemplo. Veja como fazer o déficit calórico.
3. Beber bastante água
Beber bastante água durante o dia ajuda a emagrecer e perder barriga, porque essa bebida ocupa um volume no estômago, prolongando a saciedade e diminuindo a vontade de comer.
A quantidade de água recomendada por dia é entre 1,5 e 3 litros por dia, variando de acordo com fatores como peso, idade e prática de atividade física, por exemplo. Conheça a quantidade de água indicada para cada pessoa.
Para pessoas com dificuldade de beber água pura, pode-se beber chás sem açúcar ou águas aromatizadas com gengibre, hortelã ou limão, por exemplo. Veja algumas receitas de água saborizada.
4. Praticar exercícios físicos
Praticar exercícios físicos entre 150 e 200 minutos, pelo menos 3 vezes na semana, é fundamental para emagrecer e perder barriga. Isto porque os exercícios físicos aceleram o metabolismo, estimulando a quebra de gordura corporal.
Os exercícios físicos devem ser de moderada a alta intensidade e devem incluir atividades aeróbicas, como dança, corrida, natação e bicicleta, e de resistência, como musculação, calistenia e GAP. Veja alguns exercícios que ajudam a emagrecer.
5. Comer proteínas magras
Comer proteínas magras em todas as refeições, como tofu, ovo, feijão e frango, ajuda a emagrecer mais rápido e perder barriga, porque esses alimentos aumentam a liberação de do hormônio peptídeo, que promove a saciedade, diminuindo a fome e facilitando a perda de peso. Conheça outros alimentos fonte de proteínas.
Assim, pode-se incluir às refeições 2 ovos, 1 filé de frango pequeno, 1 concha pequena de feijão ou 1 posta média de peixe no almoço ou jantar, e 1 iogurte natural sem açúcar no café da manhã ou nos lanches, por exemplo.
6. Evitar alimentos ultraprocessados
Para emagrecer e perder barriga deve-se evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. Isso porque esses alimentos geralmente são ricos em, açúcar e/ou gordura, nutrientes que estimulam a vontade de comer e aumentam as calorias da dieta, dificultando a perda de peso.
Alguns alimentos ultraprocessados que devem ser evitados são salgadinhos de pacote, sorvete, cereais matinais, refrigerante e pizza. Confira outros alimentos ultraprocessados.
7. Comer alimentos ricos em fibras
Comer alimentos ricos em fibras em todas as refeições, como arroz integral, pão integral, maçã, alface, abóbora e tomate ajudam a emagrecer e perder barriga. Conheça outros alimentos ricos em fibra que ajudam a emagrecer.
Isto acontece porque as fibras formam um tipo de gel no estômago, aumentando o tempo de digestão dos alimentos, prolongando a saciedade ao longo do dia e diminuindo, assim, a ingestão de alimentos.
8. Fazer a dieta low carb
A dieta low carb ajuda a emagrecer rápido e perder barriga, por ser um estilo de alimentação onde se diminui a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, como pão, macarrão e tapioca, e se aumenta o consumo de proteínas, fibras e gorduras saudáveis, nutrientes que controlam a fome e melhoram o funcionamento do intestino. Saiba como fazer a dieta low carb.
9. Evitar ficar com muita fome
Ficar muito tempo com fome pode atrapalhar o emagrecimento, porque muitas pessoas tendem a comer maior quantidade de alimentos do que realmente precisariam na refeição seguinte.
Além disso, ao ficar muito tempo com fome, é comum aumentar também a vontade de comer alimentos ricos em calorias, como sorvetes, salgadinhos, refrigerantes e frituras, atrapalhando o emagrecimento e a perda da barriga.
10. Dormir de 7 a 9 horas
Dormir entre 7 a 9 horas por noite ajuda a emagrecer e perder barriga, porque é durante o sono que o GH é produzido, um hormônio que é importante para a queima de gordura corporal. Saiba quantas horas de sono são indicadas para cada pessoa.
Além disso, é durante o sono que acontece a produção de grelina e leptina, que são hormônios que regulam a fome e a saciedade. Por isso, dormir é uma forma natural para equilibrar o apetite e facilitar o emagrecimento.
11. Evitar bebidas alcoólicas
Para emagrecer e perder barriga, é recomendado evitar as bebidas alcoólicas, como vinho, cerveja, whisky e espumante, porque essas bebidas são ricas em calorias que dificultam a perda de peso.
Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas geralmente é acompanhado de petiscos, como queijos gordos, salame, geleias e batata frita, por exemplo, que são alimentos ricos em calorias e que, por isso, também atrapalham o emagrecimento.
12. Fazer um diário alimentar
Fazer um diário alimentar, anotando-se tudo o que se come ao longo do dia é uma boa estratégia para emagrecer e perder barriga, porque melhora a percepção do que e como se come, ajudando a identificar o que deve ser mantido e o que pode ser substituído na dieta.
No diário alimentar é importante anotar a hora das refeições, os tipos e as quantidades dos alimentos. Além disso, é importante também anotar o local e o motivo da refeição, como se comeu porque estava com ansiedade ou com fome, por exemplo. Veja como fazer o diário alimentar.
13. Tomar suco de limão
O suco de limão ajuda a emagrecer, porque essa bebida limpa as papilas gustativas, diminuindo a vontade de comer alimentos doces, que podem engordar ou prejudicar a dieta.
Para isso, pode-se beber o suco de limão, sem açúcar ou adoçante, em qualquer horário do dia, puro, ou adicionado aos chás e águas aromatizadas, por exemplo.
14. Consultar o nutricionista
Se não conseguir emagrecer e perder barriga com as dicas anteriores, é aconselhado consultar um nutricionista para fazer uma avaliação completa e estabelecer as melhores estratégias para uma dieta saudável e um emagrecimento sustentável.
Se deseja uma dieta saudável para emagrecer, marque uma consulta com o nutricionista mais próximo de você: